El otro dÃa me sugeriste volver a escribir. En vez de pensar pelotudeces, dijiste. Me encanta la palabra pelotudez. De las cosas que me encantan de vos, está tu argentinidad. Nunca decidà dejar de escribir, sabes? Pero probablemente mi inconsciente lo hizo, y lo hizo porque soy bien pinche miedosa. Para escribir hay que sentir un montón y a veces es más cómodo no sentir. AnsiolÃticos del alma, que te mantienen siempre a una temperatura promedia, el café nunca muy fuerte, el dulce de leche nunca muy dulce, las lágrimas nunca muy corrosivas. ¿Sabés?
ao mais bonito do salão
você não dizia nada mas te entendi inteiro pelos olhos que não escondem. nada te faria mais feliz que dançar comigo a noite inteira, mas saber que na madrugada será outro corpo a me fazer gemer e outros braços ao redor da minha cintura faz com que um beijo na testa perca seu valor. e mesmo que eu deixasse de me deitar com ele, entendo sobre a sensação de colocar esparadrapos em feridas de amores antigos. agradeço por teus olhos que me contam tudo e agradeço a ti por me ter negado uma dança, meus pés doÃdos não aguentariam mesmo, os sapatos andam sempre muito apertados, mas querido, preciso que saibas: queria ter te conhecido antes dele.
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